terça-feira, 15 de novembro de 2011

Acabou, estou cansada.


Estou cansada ,vou tentar pôr um ponto final nesta história.
Vou prometer a mim mesma não escrever mais nada sobre ti, já não vale mais a pena afinal, nunca valeu.
Isto já devia ter acabado á muito tempo atrás, mas há coisas que superam tudo.
Mas eu juro e prometo, para o meu bem vou esquecer que existes ou, pelo menos tentar.
Estou farta de continuar a lutar por pessoas que nem o sabem, farta de acreditar que a esperança ainda pode existir, farta de lágrimas derramadas, farta simplesmente de ti e de tudo o que te envolve.


Acabou, estou cansada!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Uma noite.


Nestas noites frias em que os barulhos de fundo são apenas as gotas da chuva a pingar nas janelas, o sopro do vento, o ruído da trovoada, estou eu deitada na minha cama, com os cobertores todos por cima de mim, pois o frio era imenso, a ouvir aquela música, a música que me faz lembrar de ti, como tantas outras, mas esta é especial. Já pronta para dormir. Mas, de repente tudo volta, os pensamentos voltam, as memórias que vivem dentro do meu coração renascem como se tivessem a acontecer naquele instante, sinto-as como se tudo ainda estivesse igual.
As lágrimas caiem á medida que os pensamentos são mais intensos, onde já se confundem com as gotas da chuva.
Os barulhos lá fora continuam a soar, os pensamentos continuam na minha cabeça, as lágrimas já cansadas de estarem nos meus olhos continuam a escorrer pela minha face.
Já é tarde, mas apesar de haver sono, com todos os pensamentos a vaguear na minha cabeça, adormecer não está fácil.
As lágrimas começam a diminuir pois, já não vale mais a pena lágrimas sofredoras, mas, que sim diminuem tudo o que vai cá dentro.
Adormeço profundamente, sonho, continuo a pensar em tudo mesmo em quanto durmo.
Mas, nos sonhos tudo é diferente, é completamente o contrário da realidade, porque o que sonho, tal como a palavra diz são sonhos, que não são reais mas sim o que eu gostava que acontece-se na realidade.
Acordo e tudo está diferente, olho para a janela a chuva parou, o vento já se foi embora e os ruidos da trovoada acabaram.
A única coisa que permanece igual, é o que vive cá dentro de mim, que devia de se extinguir para sempre e os pensamentos que permanecem na minha cabeça.
Como será possível esquecer, se nunca sais da minha cabeça mesmo quando estou a dormir? Como vou largar o passado, arrancar-te de mim se nem do meu coração te consigo arrancar?

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O desmoronar das coisas.


Já não tenho na minha vida muita coisa que possa dizer com todas as certezas que é uma coisa minha mas , parece que cada dia aparece sempre mais alguma coisa pronta a desmoronar-se mesmo quando acho que não há mais nada que possa cair.
Cada vez as coisas se tornam mais complicadas quando deviam era melhorar.